terça-feira, 20 de junho de 2017



Pixabay / Domínio Público

Conheça a origem verdadeira desta devoção ao Santo Rosário
Ao falarmos de Rosário não nos referimos necessariamente ao cordão de pequenas contas. Alguns dizem que o rosário é uma cópia do Mala ou também conhecido como rosário budista e outros que tem origens pagãs.
Apesar dos cordões com contas terem semelhanças e servirem para contarem orações não quer dizer que este ato indique ou que se pronuncie as mesmas orações e com a mesma finalidade.
O Mala, cordão de contas utilizado pelos budistas, contém 108 contas relacionadas astrologicamente às 12 casas astrológicas multiplicadas pelo 9, número de planetas no nosso sistema solar. Eles chamam de mantra cada oração que fazem.
O rosário para os cristãos católicos é a oração das Ave Marias com o Pai Nosso e pode ser feito com dezenas, num anel, com o rosário ou até contando nos dedos das mãos. A palavra Rosário significa Coroa de Rosas.

ORIGEM DO ROSÁRIO

Muitos acreditam que foi São Domingos de Gusmão o responsável pela criação do rosário, mas sua origem é anterior ao tempo deste Santo, que na verdade foi um grande propagador desta devoção. A oração do Rosário é composta de duas formas de oração, a mental e a verbal. Mental, porque se medita as passagens da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Verbal, porque se reza a Ave Maria e o Pai Nosso.
O Rosário como conhecemos é composto de 20 Pai Nossos e 200 Ave Marias, com 4 mistérios, gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. No entanto, não era assim na Antiguidade. Diz-se que nos povoados perto dos monastérios recitavam um conjunto de 150 orações, geralmente Pai Nossos, imitando a recitação dos 150 salmos da Bíblia feita pelos monges.
A substituição dos Pai Nossos pelas Ave Marias deu-se por volta do século XI, época em que esta oração se popularizou. Era então composta apenas da primeira parte que conhecemos. Referindo-se às passagens bíblicas da Anunciação do Nascimento de Jesus pelo Arcanjo Gabriel a Maria: Ave Maria, cheia de graça o Senhor é contigo (Lc 1,28). A outra passagem bíblica é a saudação que o Espírito Santo inspira Isabel quando Maria vai visitá-la: Tu és bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre (Lc 1, 42). A segunda parte da Ave Maria, que começa com Santa Maria Mãe de Deus, foi adicionada pelo Papa São Pio V em 1558.

AS CONTAS

Para contar as Ave-marias no princípio, eram utilizadas sementes atreladas a uma corda em grupos de 10, sem dúvida assim era mais fácil carregar para a oração. O nome de rosário para esta oração só foi adotado no século XIV.
O nome latino Rosarium, ou jardim de rosas, se aplicava a canções de amor medievais, inspirando os cânticos de amor a Maria. No séc. XIV, as 150 ave Marias se dividiram em 15 dezenas de 10 Ave Marias, cada uma antecedida por um Pai Nosso. A meditação dos mistérios da vida de Cristo e Maria viriam mais tarde.

Criação dos Mistérios do Rosário

Por volta de 1400, Adolph de Essen compôs uma obra intitulada: O Pequeno Rosário de Santa Maria, onde sugeria meditar a vida de Cristo enquanto se recitava as orações. Depois, no séc. XV, Alan de la Roche compôs 150 temas para meditação e, aconselhou, que se meditasse sobre a Encarnação nas primeiras 50 Ave Marias, sobre a Paixão nas seguintes 50 e sobre a Ressurreição, Ascensão e Glorificação nas últimas 50. Esta forma deu origem aos mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos como conhecemos hoje. Os mistérios da luz foram adicionados pelo Papa São João Paulo II no ano de 2002.
O Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário em 7 de outubro de 1572. Em 1883, o Papa Leão XIII determinou que o mês de outubro todo fosse dedicado ao Rosário. Originalmente a reza do rosário era sem a ladainha, foi o Papa Leão XIII em 1 de setembro de 1883, quem recomendou concluir durante o mês de outubro (mês do Rosário) a recitação do Rosário com o canto das cantilenas lauretanas, aquelas próprias do Santuário de Loreto. Assim se pensou que as cantilenas eram parte da oração do Rosário, quando na realidade são um ato de culto em si mesmas.

Por: churchpop.
Publicado originalmente no site de Padre Modesto Lule.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Angola: Teve início o 1° Congresso Eucarístico Nacional



Congresso Eucarístico Nacional : Huambo-2017
Sob lema “Reconheceram–No ao partir do pão” teve início na tarde de segunda-feira (12), na Arquidiocese do Huambo/Angola o 1º Congresso Eucarístico Nacional. O evento que se encerra no dia 18 de junho, reúne delegados vindos de todas as dioceses e arquidioceses de Angola, bem como, convidados do exterior. Simpósio O Congresso foi antecedido por um simpósio no qual foram abordados temas ligados à evangelização de Angola, Evangelização, eucaristia e reconciliação, bem como, a Missão e participação do leigo na evangelização.
Dom Luzizila Kiala, Presidente da Comissão Episcopal da CEAST para a liturgia e coordenador geral do evento, disse que este Congresso vai despertar a vida de fé dos angolanos.
150 anos da II Evangelização de Angola
O primeiro Congresso Eucarístico Nacional marca os 150 anos da 2ª Evangelização de Angola protagonizada pela Congregação do Espírito Santo e marca, igualmente, os 525 anos da I Evangelização. Grandes dons da fé e do batismo Entretanto, o Papa Francisco espera que o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola seja uma ocasião de ação de graças pelos “grandes dons da fé e do batismo” e de ajuda aos “irmãos nas necessidades espirituais e materiais”.
Na carta de nomeação de Dom Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, enviado extraordinário do Papa ao Congresso Eucarístico, Francisco sublinha a “confiança” no cardeal-patriarca e pede-lhe que o “represente durante esses dias”. Alegria do Papa Na carta o Papa sublinha a “alegria” com que tomou conhecimento da iniciativa dos bispos angolanos em organizar do Congresso Eucarístico após “oportuna preparação”. “Visto que este povo, durante os últimos cinco séculos, cresceu constantemente e prosperou na fé católica, julgamos que um acontecimento semelhante possa confirmar ulteriormente a sua adesão a Cristo e à Igreja e, portanto, desejamos elogiar e apoiar com orações tal salutar propósito”, destaca o texto. O Papa refere que todo o congresso e, sobretudo, a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que se celebraq na quinta-feira, dia 15 de junho, é uma oportunidade para “ações de graças”, como “na verdade significa a palavra ‘Eucaristia’”, pelo “Pão Eucarístico, do qual o próprio Salvador ensina: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente» (Jo 6,51)”.
Francisco espera também que o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola “contribua para o bem espiritual de todo o povo de Angola e produza ao mesmo tempo frutos mais maduros de caridade”. (SP)


Por: Nascimento Super

Fonte: (RV)

Congresso Eucarístico Nacional de Angola: A missa é fonte de reconciliação



Na Eucaristia encontra-se a fonte da reconciliação, do diálogo construtivo com os povos e as culturas, com as religiões, com os pobres, os jovens e os que estão distantes -
Huambo (RV)
O Presidente do Comitê Pontifício para os Congressos Eucarísticos Internacionais afirmou quarta-feira, em Angola, que a Missa é “a fonte” da “reconciliação” e do “diálogo construtivo com os povos e as culturas”, numa época de extremismos e “violência insensata”.
Dom Piero Marini abriu o I Congresso Eucarístico Nacional de Angola, que realiza-se na cidade do Huambo até ao dia 18 de junho, realizado após 3 dias de um simpósio sobre o tema "Reconheceram-no ao partir do Pão”. “Na Eucaristia encontra-se a fonte desse processo histórico de mudança que se chama reconciliação, a fonte do diálogo construtivo com os povos e as culturas, com as religiões, com os pobres, os jovens e os que estão distantes”, afirmou o bispo italiano. Para o Presidente deste organismo da Santa Sé, na Eucaristia “ganha forma o rosto da Igreja de hoje, chamada a oferecer ao país a cooperação sincera para chegar à fraternidade universal”.
Dom Piero Marini sustentou que os cristãos, quando se reúnem na Eucaristia, inserem-se “nos lugares da fraqueza e da cruz” para “partilhar e curar”, referindo-se aos “os problemas do trabalho, da coabitação pacifica, da justa distribuição dos bens”, que têm na sua origem a “migração dos povos”, os “extremismos contrapostos”, a “violência insensata”. “É nestas provações, e noutras ainda mais desumanas, que os cristãos celebram o memorial da cruz e tornam vivo e presente o Evangelho do Servo entregue por amor”, sublinhou, desafiando os batizados a construírem uma “cultura eucarística” onde sejam “servidores dos pobres”.
Dom Piero Marini sustentou que o Sacramento da Eucaristia “dá uma ajuda para pôr em andamento processos históricos de renovação”, sublinhando que a “salvação social” deve traduzir-se “numa cultura eucarística capaz de inspirar o compromisso dos cristãos no campo da família, da caridade, da solidariedade, da paz, da ecologia, da comunidade humana”. “Este primeiro Congresso Eucarístico dá-nos a possibilidade de dar início a novos projetos de crescimento da comunidade cristã, à volta de valores partilhados para dar vida a uma sociedade verdadeiramente solícita pelo bem comum”, disse o presidente do Comité Pontifício para os Congressos Eucarísticos Internacionais.
O Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola é organizado pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) para assinalar os 150 anos da segunda fase da evangelização de Angola, onde o Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente, é o enviado extraordinário do Papa Francisco.

Fonte:
RV/(Com Agência Ecclesia).

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Corpus Christi, como começou está celebração na igreja?


História

A expressão latina Corpus Christi significa “Corpo de Cristo”.
É uma comemoração católica, cujo nome litúrgico completo é Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. Mesmo sendo corriqueira a abreviação em latim, não é de uso universal. Na Itália, por exemplo, o mais comum é se falar em Corpus Domini, “o Corpo do Senhor”.

A solenidade tem a sua origem no século XIII, a partir das inspirações de uma monja agostiniana conhecida como Santa Juliana de Cornillon, que viveu em Liége, na Bélgica. Aos 16 anos, ela teve uma visão na qual se via a Lua, toda brilhante, atravessada por uma faixa escura. Na oração, compreendeu que a Lua representava a vida da Igreja na terra e a faixa sem luz significava a ausência de uma festa litúrgica dedicada à Eucaristia.
Juliana manteve em segredo a sua visão por cerca de vinte anos. Depois de ter assumido a liderança do convento em que vivia, confidenciou a visão a outras duas religiosas e a um padre, ao qual pediram que sondassem entre os clérigos e os teólogos o que pensavam da proposta. A resposta foi positiva e o bispo de Liége – cidade já conhecida por seu fervor pela Eucaristia – instituiu a festa na sua diocese, sendo em seguida imitado por outros bispos.

Foi o papa Urbano IV, que havia conhecido Juliana antes de se tornar pontífice, que estendeu a comemoração a toda a Igreja, com a bula Transiturus de hoc mundo, em 1264, seis anos depois da morte de Juliana. A data fixada – e estabelecida como dia de preceito, ou seja, de obrigatoriedade de ir à missa – foi a segunda quinta-feira após a solenidade de Pentecostes, que ocorre, por sua vez, no sétimo domingo a partir da Páscoa.

Festejar a Eucaristia

A data veio ao encontro da ausência de uma comemoração no calendário litúrgico da Igreja Católica dedicada especialmente à exaltação da Eucaristia, o pão e o vinho que, segundo a fé católica, ao serem consagrados na missa com a repetição do gesto e das palavras de Jesus na última ceia, o tornam presente de modo “verdadeiro, real e substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 282).
O dia mais propício seria o da instituição do sacramento da Eucaristia, isto é, a Quinta-feira Santa, mas o clima da celebração desse dia, que se encerra com a perspectiva da prisão e da morte de Jesus, não é o mais adequado a uma comemoração festiva. Inserido no Tempo Comum do calendário litúrgico, o dia de Corpus Christi dá espaço a manifestações mais expressivas e alegres da devoção dos fiéis, como a rica decoração que, em muitos lugares, inclusive no Brasil, se caracterizou pela confecção de tapetes para a procissão com a Eucaristia, feitos principalmente com serragem colorida. Ao mesmo tempo, sendo uma data móvel dependente do dia da Páscoa, não perde a sua ligação com o mistério pascal, centro da fé cristã.
Quando Urbano IV oficializou a comemoração, pediu a santo Tomás de Aquino, um dos maiores teólogos do seu tempo e da história da Igreja, que compusesse os textos do ofício litúrgico da solenidade. Usados até hoje, são largamente difundidos e alimentam a fé dos fiéis. Segundo o papa Bento XVI, “são obras-primas em que se fundem teologia e poesia”.

Corpus Christi e o estado laico

A noção de feriado, isto é, de um dia comemorativo em que não se trabalha, vem do âmbito religioso. Já entre os romanos eram dias de festa que, cumprindo a função de demarcar a passagem do tempo, se referiam a divindades. No cristianismo, têm uma função clara: dispensar o fiel da obrigação do trabalho para que possa participar da missa em um dia importante do calendário da Igreja. Por isso, a existência de feriados religiosos não fere a laicidade do Estado, que apenas garante com isso o direito do fiel participar da vida da sua religião. Por que hóstias sem trigo são inválidas para a comunhão na Igreja Católica Foi só com a Revolução Francesa, no final do século XVIII, que o modelo foi adotado fora da esfera religiosa: o 14 de julho, dia da Queda da Bastilha, se tornou o primeiro feriado de natureza civil. Lentamente, foram se estabelecendo outras datas, como o dia 1º de maio como Dia do Trabalhador, adotado em diversos países na segunda metade do século XIX.

Por: Nascimento Super

Fonte: Família Católica

12 regras de ouro para portar-se bem durante a Missa


A fim de aproveitar ao máximo os grandes frutos espirituais que se recebe na Missa é necessário participar da celebração com reverência. 



A seguir, confira 12 regras de ouro ou conselhos práticos que servem para aproveitar a Missa e participar, ativa e reverentemente, na Eucaristia.
1. Não use o celular: Você não precisa dele para falar com Deus Os celulares nunca devem ser usados na Missa para fazer ligações ou enviar mensagens de texto. É possível atender um telefonema de emergência, mas do lado de fora do templo. Por outro lado, é possível usar o telefone para leituras espirituais ou orações, embora seja necessário ser discreto.
2. Fazer jejum antes da Celebração Eucarística Consiste em deixar de comer qualquer alimento ou tomar algo, pelo menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, com exceção da água e dos remédios. Os doentes podem comungar embora tenham tomado algo neste período antes da Missa. O objetivo do jejum é ajudar na preparação para receber Jesus na Eucaristia.
3. Não comer nem beber na Igreja As exceções seriam: uma bebida para crianças pequenas ou leite para os bebês, água para o sacerdote ou para as pessoas do coral (com discrição) e para os doentes.  Levar um aperitivo à igreja não é apropriado, porque o templo é um lugar de oração e de reflexão.
4. Não mascar chiclete Ao fazer isso, rompe-se o jejum, ocorre uma distração, está sendo indelicado em um ambiente formal e não ajuda na oração.
5. Não usar chapéu É falta de educação usar um chapéu dentro de uma Igreja. Embora esta seja uma norma cultural, deve ser cumprida. Assim como tiramos o chapéu quando se faz um juramento, assim se deve fazer na Igreja como um sinal de respeito.
6. Fazer o sinal da cruz com água benta ao entrar e sair do templo Esta é uma forma de recordar o Batismo, sacramento pelo qual renascemos para a vida divina e nos tornamos filhos de Deus e membros da Igreja. É necessário estar plenamente consciente do que acontece ao fazer o sinal da cruz e se deve fazer pronunciando alguma oração.
7. Vestir-se com modéstia Os católicos são convidados a participar da Eucaristia vestidos adequadamente, pois, se normalmente se vestem bem para ir a uma festa ou a algum outro tipo de compromisso, não há razão para não fazer a mesma coisa na Missa.
8. Chegar alguns minutos antes do início da Missa Se por algum motivo não consegue chegar a tempo, é recomendável sentar-se na parte de trás para não incomodar as outras pessoas. Chegar à Missa cedo permite rezar e se preparar melhor para receber Cristo.
9. Ajoelhar-se diante do Sacrário ao entrar e sair do templo Ao permitir que o nosso joelho toque o chão, reconhecemos que Cristo é Deus. Se alguém é fisicamente incapaz de se ajoelhar, então, fazer um gesto de reverência é suficiente. Durante a Missa, se passamos diante do altar ou do tabernáculo, devemos inclinar a cabeça com reverência.
10. Permanecer em silêncio durante a celebração Ao ingressar no templo, deve-se guardar silêncio. Se tiver algo para falar, faça de forma silenciosa e breve. Lembre-se de que manter uma conversa pode incomodar alguém que está rezando. Se tiver uma criança ou um bebê, pode se sentar perto de uma saída para qualquer contratempo. Recorde que não há razão para sentir vergonha por ter que acalmar o controlar seu filho, dentro ou fora da igreja. Ensine-os a se comportar, especialmente com seu próprio exemplo.
11. Inclinar-se ao receber a Comunhão Se diante de você está Deus, então pode mostrar respeito inclinando a cabeça como reverência. Se desejar, pode fazer uma genuflexão. Esta é uma prática antiga que continua até os dias de hoje.
12. Espere que a Missa termine Devemos permanecer na Missa até a bênção final. Lembre-se de que um dos mandamentos da Igreja é participar da Missa nos domingos e festa de guarda. É um bom hábito, embora não seja obrigatório, oferecer uma oração de ação de graças depois da celebração. Finalmente, a saída deve ser em silêncio para não incomodar as outras pessoas que desejam permanecer no templo rezando.
Fonte: ACI

terça-feira, 30 de maio de 2017

Aprendendo mais sobre os Anjos... | Livres de todo mal

Aprendendo mais sobre os Anjos... | Livres de todo mal





Os Anjos em nosso dia a dia…

“Como podem os Anjos estar longe, quando nos foram dados por Deus para ajudar-nos? Eles não se apartam de nós, embora aquele que é assaltado pelas tentações, pense que estão longe.” ( Santo Ambrósio )

Aprendendo mais sobre os Anjos...
Anjo da Guarda
Como tenho aprendido nos últimos tempos sobre a realidade angélica! Fico surpreendido com tamanha bondade de Deus quando criou e pensou na realidade dos Anjos em nosso meio.
São tantos e tão profundos ensinamentos da realidade sobre os Anjos, que num único artigo não conseguiria eu comentar tudo, mas acredito que no futuro outros artigos virão…

A primeira realidade que quero despertar você é: Deus na Sua infinita Misericórdia, e sabendo de nossa constante fraqueza, não quis nos deixar sós e desamparados, e destinou para cada um de Seus filhos quando nascem um Anjo, que chamamos de Anjo da Guarda. Este Anjo que nos é dado tem uma missão de suma importância, que é nos levar para a Eternidade com Deus. Pois sabemos que cada um de nós nascemos para a eternidade, mas nossa vida e Deus dirão se será uma eternidade com Deus, ou uma eternidade sem Deus!

De qualquer forma, ao nosso lado está o nosso Anjo da Guarda.
Corremos o risco de sempre associar a imagem do nosso Anjo da Guarda, àquelas gravuras em que geral vemos pintadas de “anjinhos” bonitinhos, “coloridinhos” e “frágeis”. Que erro tremendo cometemos quando transferimos esta imagem para o nosso relacionamento pessoal com ele, pois acabamos de alguma forma acreditando que o nosso Anjo não é tão forte e poderoso.
Muito pelo contrário, nosso Anjo é um Anjo poderoso, um Anjo experimentado nas coisas de Deus e nos mistérios de Deus. O meu Anjo da Guarda e o seu Anjo da Guarda viram Satanás ser expulso do céu quando se rebelou contra Deus, foram testemunhas “oculares”! O nosso Anjo da Guarda viu todas estas coisas acontecerem e inclusive passaram pela prova de escolher ou não por Deus! Isso é muito lindo de ser pensado e meditado…

:: Oração de Libertação do Vício da Pornografia
:: Deus, a Oração e o Tempo
:: Libertação: Precisamos nos confessar! Uma revisão de vida!

Mas você pode estar pensando: Mas o meu Anjo da Guarda não foi criado quando eu nasci??

A resposta é não! Todos os Anjos que precisariam por vontade de Deus serem criados já foram criados quando Deus criou os Anjos. É como se num único ato Deus criasse os milhares de Anjos que existem até hoje. Deus não criou depois em outro momento e não cria mais Anjos hoje em dia!
Todos eles foram criados e todos foram colocados à prova! E se eu e você temos um Anjo da Guarda, é porque ele passou na prova.

Os Anjos são classificados em classes e hierarquias, e é como se existissem Anjos de uma “classe” que sempre quando um filho de Deus nasce, estes Anjos são destinados a ser um Anjo da Guarda. Assim aconteceu comigo e com você!

A Palavra de Deus diz que: “Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu.” (Mt 22,30)
E os ensinamentos de São Tomas de Aquino sobre os Anjos, nos diz que não somente seremos como os Anjos, mas que seremos admitidos dentro de uma Hierarquia angélica. Não terá uma classe de almas de humanos que hoje vivem como anjos, não, nós seremos destinados à uma das classes de hierarquias angelicas no céu.

São João da Cruz nos ensina assim: “Os Anjos são os nossos pastores, eles não só levam a Deus nossas mensagens, como nos trazem também as de Deus. Eles alimentam nossas almas com suaves inspirações e comunicações divinas. Deus se vale deles para se comunicar conosco. Como bons pastores, protegem-nos e defende-nos contra os lobos, ou seja, os demônios.”

Santo Hilário fala assim: “Os Anjos nos ajudam em nossa luta para nos mantermos fortes contra os poderes do mal. (…) Os puros espíritos foram enviados para o resgate da raça humana. Na verdade, pela nossa fraqueza, se os Anjos não viessem em nosso socorro, não poderíamos resistir aos ataques dos espíritos malignos.”

E para encerrar, uma frase linda que não quer nos levar a comodidade e nem inspirar á ser nos preguiçosos, mas pode ser uma via de grande auxilio em nosso caminho espiritual, e assim nos ensina São João Maria Vianney: “Se você está impossibilitado de orar, enconda-se atrás de seu bom Anjo e encarregue-o de rezar no seu lugar.”

Espero que cada um de nós retome com determinação o nosso relacionamento com nosso Anjo da Guarda, pois temos muito para aprender deste pastor e amigo fiel!



Por: Nascimento Super



Via (livres de todo mal)


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